domingo, 12 de fevereiro de 2012

Prefeito Tércio Garcia nomeará Comissão Eleitoral do Conselho Municipal da Juventude

Na última sexta-feira (03/02/2012) a Mesa Diretora do Conselho Municipal da Juventude (CMJ) se reuniu com o Prefeito Tércio Garcia para definir alguns encaminhamentos do processo de eleição dos conselheiros representantes da sociedade civil.

Em virtude do término do mandato dos atuais membros do Conselho, no último dia 06 de fevereiro, foi definido que o Prefeito Tércio Garcia nomeará Comissão Eleitoral para conduzir o processo de eleição direta. A Comissão será composta por dois representantes do Conselho Municipal da Juventude (CMJ), dois representantes do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), dois representantes da Diretoria da Juventude e um representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) São Vicente.

Além disso, devido a alguns imprevistos administrativos será reaberto o período de inscrição para os jovens que desejam participar da nova gestão do Conselho Municipal da Juventude.

Nos próximos dias, após a nomeação da Comissão Eleitoral será divulgado um novo Calendário Eleitoral. Aguardem!!!

Via: Blog do Conselho Municipal da Juventude de São Vicente/SP

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Nota da Juventude do PT da Bahia sobre a greve da PM

Nos últimos dias o estado da Bahia participou de momentos de tensão com relação à Segurança Pública. A greve de um setor da PM trouxe reflexões profundas e importantes sobre algumas situações por que passa nossa sociedade.

A ASPRA, associação de PMs que dirige o movimento, decretou greve na última quarta-feira e enquanto estratégia de mobilização, resolveu ocupar a Assembleia Legislativa da Bahia. Para chamar atenção, utilizaram táticas que na nossa avaliação, pouco agregaram para legitimar o movimento: apropriação de ônibus e trancamento de ruas, atos públicos com utilização de armas e a possibilidade de estarem envolvidos com saques e violências generalizadas na cidade. Todo este conjunto colaborou para causar pânico entre a população e uma situação de descontrole geral.

Por terem sidos construídos anteriormente a qualquer tentativa de negociação e sem haver um processo de convencimento da sociedade sobre suas pautas, tais métodos levaram também a uma forte tensão com o governo, que se colocou resistente a estabelecer um diálogo mais direto para atender às reivindicações dos grevistas.

É fato que não apenas a categoria da PM passa por situações delicadas no nosso estado, apesar dos avanços conquistados pelo governo Wagner. Se é verdade que o governo construiu políticas públicas de segurança fazendo investimento em viaturas, armamentos e aparatos novos e contratação de pessoal, também é verdade que os PMs não possuem direitos básicos, como o pagamento de insalubridade e periculosidade. Também ainda possuem baixos salários, o que muitas vezes determina a qualidade e disposição para o trabalho, além do sustento digno das famílias.

Se o governo criou programas de segurança pública numa tentativa de realizar uma segurança mais humanizada (Pacto pela Vida), também é verdade que esta política não conseguiu sair de sua cultura militarizada, violenta, agressiva, que espanca e mata jovens negros/as da periferia, mulheres, LGBTs e que não respeita trabalhadores/as e estudantes em seus momentos de reivindicação. Não esqueçamos que esta mesma PM foi a que bateu em estudantes várias vezes, nos trabalhadores do MST e em outros sindicalistas. Se, por um lado deveriam promover a paz, a presença da PM muitas vezes não significa isso para a população. A segurança na grande maioria das vezes é construída por meio da promoção do medo.

Desta forma, há que se legitimar o movimento dos trabalhadores que estão em greve, há que respeitá-los neste momento, agindo de forma diferente do que um Estado repressor, que lembramos bem dos tempos do terror carlista, faziam conosco quando éramos os/as manifestantes. Há que se esgotar o diálogo, ter calma e toda a paciência necessária. Há que se garantir, ao mesmo tempo, a segurança da população, principalmente a da periferia, que tem sido a mais prejudicada diante desta situação, como veiculam os canais de comunicação.

É necessário também refletir sobre o nosso modelo de segurança, que de fato, não assegura a paz para a sociedade. Temos que ter uma polícia humanizada e não militarizada. O modelo atual é arcaico, falido e rememora as práticas da ditadura militar, promovendo chacinas diárias, atentando principalmente contra a juventude mais pobre e trabalhadora. Ao passo que temos que ter políticas mais incisivas e estruturais no combate às desigualdades sociais.

Além disso, faz-se também necessário reconsiderar os entraves legais existentes para a sindicalização da categoria. A existência de um sindicato, para além da questão organizativa, permite que haja uma politização do processo de reivindicações legítimas dos PM´s enquanto classe trabalhadora. O que se percebeu nesta greve é que a falta de uma direção política legitimada e organizada possibilitaram graves erros na condução do movimento. Impedir que os trabalhadores da polícia militar se constituam enquanto categoria sindicalizada demonstra ser uma via ineficiente para garantia da segurança pública.

Neste momento, reforçamos a necessidade do diálogo e negociações continuas, e afirmamos que é necessário que os grevistas entreguem suas armas e que paremos já esta situação de violência eminente. Que o governo atenda as reivindicações necessárias e possíveis, e que haja com tranquilidade na punição dos comprovadamente envolvidos com crimes nos últimos dias e anistie os trabalhadores que estão apenas reivindicando seus direitos.

A Juventude do PT da Bahia vem a público externar suas opiniões sobre os ocorridos, e conclama que os movimentos de juventude que tem referência na nossa política se organizem para pedir o fim pacífico para esta situação, ao tempo que chama a sociedade para uma reflexão profunda sobre os problemas que envolvem a política de segurança de nosso estado.

Saudações Petistas!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

A Sacolinha me faz pensar


Hoje, fui ao mercado!
E percebi algumas coisas...
Proibiram as sacolas plásticas, com o argumento que com isso, o planeta não seria sufocado.
Vamos lá.
Fui até a padaria do mercado e comprei 10 pães, que vieram dentro de um SACO PLÁSTICO.
Comprei verdura que também estavam em SACOS PLÁSTICOS.
Para separar as frutas que iria levar, usei SACO PLÁSTICO que o mercado deixa disponível.
Ah! Tem os legumes, que também utilizei mais SACOS PLÁSTICOS.
Daí lembrei que acabou a ração do meu cachorro, adivinhem com que estava embalada a ração, mais SACO PLÁSTICO.
Comprei meu achocolatado, armazenado em um POTE DE PLÁSTICO.
Assim como o Shampoo, e o Condicionador, também estava em POTES DE PLÁSTICOS.
Ah! Tinha também o meu iogurte em POTES DE PLÁSTICO.
E não poderia faltar o Refrigerante, esse ai vem em garrafa PET DE PLÁSTICO.
Bom, daí fui ao caixa pagar, quando lembrei: “Não trouxe a sacola pra levar as compras”.

Perguntei se no mercado havia alguma alternativa pra eu levar, eles me deram às opções de comprar uma Bag de R$3,00 ou pagar R$0,20 num saco biodegradável.

Daí eu penso, a Bag, já tenho.
E a sacola biodegradável, é mais uma forma dos grandes empresários explorarem a classe trabalhadora em busca do lucro. R$0,20 para uma pessoa não é nada.
Mas em apenas um dia, o consumo mínimo é de 60mil sacolas, o ganho é de R$ 12mil, e em um Mês é algo em torno de R$ 360Mil, isso um mercado de bairro numa cidade média.

Daí pensei: “Bom, já que eu usava as sacolas como saco de lixo, vou usar o saco de lixo pra levar as compras”.
Só que, o saco de lixo também não se decompõe na natureza, e o que eu produzo de lixo não vai diminuir. Mas o saco de lixo eu tenho que comprar e as sacolas de antes não. (Ah! Mas como esses caras são espertos, hein).
Pra natureza troca seis por meia dúzia, mas o lucro deles aumenta.
Achei melhor deixar as compras lá mesmo no supermercado.

Depois disso, fui à feira comprar tudo o que precisava, fui à padaria comprar pães e frios. E na farmácia o que faltava.
E te falo que tive menos trabalho, além de ter valorizado o comércio local em meu bairro.

O Problema não esta apenas nas sacolas plásticas de antes, a grande maioria do que compramos é de plástico ou contém plástico. Não é esta manobra dos grandes empresários que a proteção da natureza vai acontecer como deveria.

O consumo consciente, reutilização e reciclagem, em nada têm haver com está atitude dos mercados e da APAS.


André Cardoso
Secretário-Geral Municipal da Juventude do PT de São Vicente/SP